O Racionalismo
-O Racionalismo é uma corrente que defende que a origem do conhecimento é a razão.
-Os racionalistas acreditam que só a razão pode levar a um conhecimento rigoroso.
-Os racionalistas desvalorizam os sentidos e a experiência devido à sua falta de rigor.
-Os racionalistas possuem uma visão optimista da razão porque acreditam que ela possibilita o conhecimento humano.
Descartes
-Sendo um racionalista convicto, Descartes procurou combater os cépticos e reabilitar a razão.
-Os cépticos duvidavam ou negavam mesmo que a razão pudesse conduzir ao conhecimento.
-Descartes vai procurar demonstrar que a razão é a origem do conhecimento humano.
O
racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração,
sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da
experiência e são elaborados somente pela razão.
O Empirismo
O empirismo
é descrito-caracterizado pelo conhecimento científico, a sabedoria é adquirida
por percepções; pela origem das ideias por onde se percebe as coisas,
independente de seus objetivos e significados; pela relação de causa-efeito por
onde fixamos na mente o que é percebido atribuindo à percepção causas e
efeitos; pela autonomia do sujeito que afirma a variação da consciência de
acordo com cada momento.
Contrariamente aos defensores do inatismo, os
defensores do empirismo afirmam que a razão, a verdade e as idéias racionais
são adquiridos por nós através da experiência. Antes da experiência, dizem
eles, nossa razão é como uma “folha em branco”, onde nada foi escrito; uma
“tábula rasa”, onde nada foi gravado.
No decorrer da história da Filosofia muitos filósofos
defenderam a tese empirista, mas os mais famosos e conhecidos são os filósofos
ingleses dos séculos XVI ao XVIII, chamados, por isso, de empiristas ingleses:
Francis Bacon, John Locke, George Berkeley e David Hume.
Na verdade, o empirismo é uma característica muito
marcante da filosofia inglesa. Na Idade Média, por exemplo, filósofos
importantes como Roger Bacon e Guilherme de Ockham eram empiristas; em nossos
dias, Bertrand Russell foi um empirista.
Que dizem os empiristas?
Nossos
conhecimentos começam com a experiência dos sentidos, isto é, com as sensações.
Os objetos exteriores excitam nossos órgãos dos sentidos e vemos cores,
sentimos sabores e odores, ouvimos sons, sentimos a diferença entre o áspero e
o liso, o quente e o frio, etc.
Criticismo
Kantiano
Criticismo tem origem no alemão Kritizismus,
representa em filosofia
a posição metodológica própria do kantismo. Caracteriza-se por considerar que a análise crítica
da possibilidade, da origem, do valor, das leis e dos limites do conhecimento racional constituem-se no
ponto de partida da reflexão filosófica. Doutrina filosófica que tem como
objeto o processo pelo qual se estrutura o conhecimento. Estabelecida pelo
filósofo alemão Immanuel Kant, a partir das críticas ao empirismo
e ao racionalismo.
Influenciado pela leitura de Hume. em especial
pelas criticas que este faz ao dogmatismo racionalista. Kant (1724-1804) tenta
encontrar uma solução que supere a dicotomia representada pelo ceticismo
empírico e pelo racionalismo,
Tendo como pressuposto o ideal
iluminista da razão autônoma capaz de construir conhecimento, Kant vê a
necessidade de proceder à análise crítica da própria razão como meio de
estabelecer seus limites e suas possibilidades. Podemos sintetizar o problema
kantiano na seguinte pergunta: é possível conhecer o ser em si. o supra-
sensível ou metafísico através de procedimentos rigorosos da razão? Por seres
metafísicos ele entende Deus, a liberdade e a imortalidade.
O primeiro passo para obter a
resposta é fazer a critica da razão pura. Em suas palavras,a critica é útil
“convite feito á razão para empreender de novo a mais difícil das tarefas, o
conhecimento de si mesma, e para instituir um tribunal que a garanta nas suas
pretensões legítimas e que possa, em contrapartida, condenar todas as
usurpações sem fundamento”.
Para empreender essa tarefa. Kant
propõe o” método transcendental”, método analítico com o qual empreenderá a
decomposição e o exame das condições de conhecimento e dos fundamentos da
ciência e da experiência em geral.
Bibliografia
ARANHA,
Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna,
1996.
CHAUI, Marilene,
Filosofia Novo Ensino Médio. Ed. Atica, 2005.